Esses viveiros são destinados ao manejo das matrizes na ocasião da reprodução, quando são transferidas dos viveiros de manutenção para os de reprodução.
“Somente as matrizes selecionadas para a reprodução são colocadas nos viveiros de reprodução e essa seleção, normalmente, é feita, avaliando-se as características dos peixes e a predisposição para desova e fecundação”, explica Manuel Braz, professor do Curso CPT Produção de Alevinos.
A profundidade é aproximadamente igual à dos viveiros de manutenção, porém, como os peixes ficarão nesses viveiros por um período de tempo bem menor, e é recomendado que sejam separados por lotes, as suas dimensões também são menores, ficando, normalmente, entre 100 m2 e 200 m2.
A água deve circular constantemente pelos viveiros, sendo a vazão de entrada ligeiramente superior à de saída para compensar as perdas por evaporação e por percolação.
Além disso, a água que passa através de um viveiro não deve ser aproveitada em outro, visando garantir boas condições sanitárias, evitar superpopulação de peixes ou a entrada de predadores aquáticos (algumas espécies de peixes carnívoros cultivados na piscicultura podem ser predadores de outras espécies).
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Por Daniela Guimarães.