Os peixes devem ser alimentados de três a sete vezes por dia, dependendo da etapa de sua vida, sempre com a quantidade de ração variando de acordo com a temperatura da água.
“Os peixes necessitam de temperatura e de oxigênio para aproveitar bem o alimento”, explica Manuel Vazquez, Professor do Curso CPT Produção de Peixes Ornamentais. Na baixa temperatura, o metabolismo do peixe diminui e ele não come toda a ração e, por isso, cresce menos.
Assim, se não se corrigir o oferecimento de ração haverá sobras. Em caso de alta temperatura, o peixe come menos para não produzir energia, e assim evitar superaquecer.
Os peixes, ao se alimentarem, ficam com um excesso de energia e por isso conseguem depositar gordura e tecido muscular, num processo chamado de anabolismo.
Após esse período, o peixe vai gastando energia e precisa mobilizar suas reservas de gordura, necessitando de proteínas para diversas funções. As reservas de proteína são retiradas dos músculos, num processo chamado de catabolismo.
A precaução em verificar se os peixes estão com comportamento normal, ou se apresentam sinais de falta de oxigênio antes de alimentá-los, pode-se economizar mais de 15% da ração.
Isso sem comprometer a velocidade de crescimento, o peso final dos peixes, e melhorando a qualidade da água, uma vez que o excesso de ração entraria em decomposição consumindo oxigênio e liberando substâncias tóxicas.
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Por Daniela Guimarães.