Como garantir a rentabilidade na aquicultura?

A aquicultura é um setor extremamente rentável, desde que a atividade escolhida seja bem conduzida

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Dados recentes divulgados pelo IBGE mostram que, somadas, todas as principais áreas da aquicultura produziram quase 600 mil toneladas de pescado, índice maior do que o anterior, demonstrando toda a força e potencial que esse setor possui a nível nacional. Ainda, tomando como referência a PEIXE BR – Associação Brasileira da Piscicultura, esses números podem ser ainda maiores.

Giovanni Resende de Oliveira, professor do Curso CPT Criação de Peixes – Como Implantar uma Piscicultura, celebra a piscicultura, que é o principal ramo da aquicultura, que também cresce a cada ano, haja vista que o peixe vem sendo considerado a carne do futuro, pois as pessoas têm percebido, cada vez mais, a qualidade deste alimento e seus benefícios para a saúde.

Logo, investir em um dos vários ramos da aquicultura é quase uma garantia de sucesso. Contudo, mesmo com os ventos favoráveis, diversos fatores interferem no sucesso do setor, sendo imprescindível, antes de qualquer coisa, entender o mercado e realizar um planejamento de todo o empreendimento.

Como garantir um projeto aquícola rentável?

- Tamanho e layout

A aquicultura precisa de tanques para que a(s) espécie(s) selecionada(s) seja(m) criada(s). Nesse contexto, a escolha do local e a definição do layout para a implementação dos tanques se configuram como alguns dos passos considerados essenciais para o início de um projeto exitoso.

- Solo

Caso o piscicultor deseje desenvolver a sua atividade em tanques construídos “no solo”, o ideal é que esse solo não seja permeável, evitando, assim, que a água se perca em excesso. Solos argilosos, por exemplo, favorecem o encharcamento, rachaduras e a perda de volume, constituindo-se como um problema para a rentabilidade da atividade.

- Clima e altitude

O clima e a altitude do local são fatores que jamais devem ser negligenciados, dado que a criação escolhida precisa ter a capacidade de se adaptar a eles efetivamente. Relacionado como o tópico seguinte, as espécies escolhidas possuem limitações e necessidades específicas, o que impactará diretamente na criação.

- Espécies

Apesar de a piscicultura ser a maior área da aquicultura, há também outras que podem ser igualmente lucrativas, desde que bem conduzidas. E, lembre-se de que, como mencionado, as espécies possuem restrições, isto é, a escolha não deve ser influenciada apenas pela “fama” dela – a tilápia, por exemplo, domina mais da metade de toda a produção piscicultora nacional, mas não é indicada para criação em algumas regiões.

- Infraestrutura

Para que a atividade funcione perfeitamente, será necessário acesso a comércios e a recursos básicos, como o fornecimento de energia elétrica. Além disso, a propriedade deve possuir estradas e outras vias que, de preferência, sejam próximas ao local de escoamento, para diminuir os custos com a produção, uma vez que quanto mais longe do local de venda, mais cara será a produção.

A avaliação do mercado

Em relação ao mercado consumidor, há uma tríade que precisa ser entendida antes de qualquer coisa: o público-alvo, como suas preferências, comportamento de compra, ticket médio e principais canais de compra; a concorrência, como ela atua, quais são seus pontos fortes e fracos e qual o relacionamento com o público; e a infraestrutura, ou seja, custos de manutenção, distribuição e qualidade da água e áreas disponíveis, dentre outros.

Sistemas de uso de água

Atualmente, há alguns modelos de sistema de uso de água que podem ser empregados na aquicultura, cada um com seus prós e contras. O sistema aberto, o de recirculação de água, o de recirculação associado à aquaponia, o BFT e o BFT com a aquaponia.

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Criação de Peixes – Como Implantar uma Piscicultura
Nutrição e Alimentação de Peixes
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Fontes: Panorama da Aquicultura – panoramadaaquicultura.com.br
Blog Sansuy – bolg.sansuy.com.br
por Renato Rodrigues