As macrófitas são plantas aquáticas essenciais para o equilíbrio do ambiente aquático. Mas, quando há erosão somada ao não tratamento de efluentes e o aporte de nutrientes em excesso para os viveiros/açudes, ocorre a eutrofização das águas. Ocasionando, o desequilíbrio no ambiente e a proliferação dessas plantas.
No entanto, as macrófitas possuem importante papel como fonte de alimentos, absorção de poluentes e no ciclo de nutrientes nesses ambientes. Mas seu aumento excessivo pode ocasionar a falta de oxigênio para os peixes e por isso, devem ser controladas.
Há três formas de se controlar essas plantas: controle mecânico, controle químico e controle biológico.
- Controle mecânico: Nesse caso, as plantas são coletadas, transportadas e depositadas em local adequado, o que torna com eficácia de curto prazo, pois, em pouco tempo, os reservatórios são novamente colonizados.
- Controle químico: O controle químico das macrófitas aquáticas tem sido feito, basicamente, com o uso de herbicidas. A eficiência do controle químico varia entre aplicações e dependerá de fatores da qualidade da água como pH, condutividade elétrica e temperatura.
- Controle biológico: O controle biológico é o mais recomendável, pois possibilita a incorporação da biomassa de macrófitas aquáticas por animais herbívoros, como peixes e mamíferos, que podem ser aproveitados pelo homem. Mas deve ser realizado de forma criteriosa, para que não se incorra em erros graves como a introdução de espécies exóticas
Gostou dessa matéria? Quer saber mais sobre os cursos CPT? Assita ao vídeo abaixo:
Conheça os Cursos CPT da área Piscicultura
Por Anna Luiza Mariquito